quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De pinderica a emproada

De pinderica a emproada

1ª parte
Os sinais de pinderiquismo sao muito subjectivos. Os que eu valorizo aprendi-os em miuda, a ouvir os comentarios que as mais velhas teciam sobre terceiras que obviamente nao pertenciam ao seu circulo de amizades.
Pensando agora nisso, com uma distancia de cinquenta anos, mas de poucos quilometros, reconheço que nos proprias eramos umas verdadeiras pindericas, se analisadas a luz dos valores atuais. Mas isso nao interessa agora nada, nem vem ao caso.
O que era sinal de pinderiquismo ? atenção que nada tem a ver com pelintrice ou falta de dinheiro, porque nessa altura ele era muito pouco, mas nos nao davamos conta.
Em primeiro lugar : usar o cabelo a fabricanta. Isso queria dizer como as mulheres das fabricas, com o cabelo comprido, pelo meio das costas pelo menos e espigado (ai jesus, que politicamente incorreto !)
Em segundo lugar: nao ter modos a mesa. Isso queria dizer nao conversar com os comensais, começar a comer antes dos outros.
Em terceiro lugar : ir para a praia com uma toalha do quarto de banho.
Em quarto lugar : ter uma peça de roupa descosida ou com nodoas.
Em quinto lugar : quando em grupo, cochichar com uma pessoa.
E por ai adiante.
Estes sao alguns dos sinais patognomonicos de pinderiquismo que eu ainda uso, apesar do aparecimento de novas tecnologias que poderao ou nao facilitar o diagnostico.
Ha quem consiga passar de pinderica/o a emproada/o.
(continua no proximo numero)

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