segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Porto, a Ponte de D. Luis e o Metro



Quem é do Porto vai entender-me.

Quando não existia a ponte da Arrábida o regresso ao Porto tinha de ser feito pela ponte D. Luís.

E depois era mais prático entrar pela da Arrábida, mas tínhamos a possibilidade de fazer mais uns km, mais uns minutos no carro e podíamos, se quisessemos, ter aquela emoção de ver o Porto aproximar-se lentamentente, ou nós a aproximarmo-nos lentamente do Porto.

E mesmo  que a ausência não tivesse sido muito longa, era sempre bom sentir aquela imagem silenciosa, tranquila e impávida a acolher-nos. Uma estrutura sólida, densa, na qual sentíamos que íamos entrar e ficar lá dentro protegidos, como se voltássemos ao útero da nossa mãe.

Agora, só de Metro. Não é a mesma coisa!
Como foi que ficámos despojados de podermos emocionar-nos com a visão do Porto a engolir-nos no regresso a casa?



posted by morpau # Sábado, Março 18, 2006 em http://www.city-scape.blogspot.com/

1 comentário:

Belinha Fernandes disse...

Cheguei aqui via Facebook!Eu não sou do Porto, mas tenho uma grande paixão pelo Porto, onde estive a viver uns meses este ano.Sei perfeitamente aquilo que sente pois eu também sinto falta disso!Eu entro e saio pela ponte do Infante, acho eu, de autocarro, pois vendi o carro, não gosto de conduzir!Não é a mesma coisa.De metro não sei pois nunca fui nele!Mas não será decerto o mesmo. Também gostei de ver a Manta de Penélope!:)